Clínica de recuperação é fechada pelo MP em Roseira

Após um interno sofrer agressões físicas, o caso foi levado ao Ministério Público da cidade, que de pronto realizou diligência no local.

Na tarde da sexta-feira (22), o Ministério Público de Roseira, recebeu em suas dependências, o sr. José Amando Junqueira, pai do Eliseu Ângelo Junqueira de 21 anos, que ficou internado do dia 15 ao dia 21 de outubro, período esse em que ele sofreu agressões físicas dentro da Clínica Instituto MAC, localizada na Rua João Miguel, nº 444 no bairro Pedro Lemes em Roseira.
O promotor de Justiça da Vara Distrital de Roseira, Doutor Carlos Schelini, diante dos fatos narrados e do estado físico do jovem, autorizou o imediato fechamento da clínica e abertura de inquérito policial para investigar essa agressão e outras que porventura vieram a ocorrer nas dependências desta casa de recuperação.

COMO FOI AVERIGUADO ÀS AGRESSÕES?
José Armando, pai do jovem, é separado da mãe de seu filho, a mesma, a mãe, internou o filho nesta clínica e o pai pediu informações, diante do que recebeu, achou suspeito o caso e pediu para ver seu filho, pedido esse que foi recusado pela clínica. Após o sr. José ameaçar chamar a polícia, a casa de recuperação autorizou a visita, foi aí que então veio a surpresa, o jovem tinha escoriações pelo corpo e rosto machucado, tendo até mesmo, seu nariz quebrado pela direção da Casa de Recuperação.
O pai retirou seu filho da clínica na quinta-feira (21), e na sexta-feira (22), fez Boletim de Ocorrência e corpo de delito, foi ao Ministério Público de Roseira e foi atendido prontamente pelo Doutor Carlos Schelini.
Com a chegada da polícia, todos os internos foram para delegacia prestar depoimento, o caso segue para apurar os crimes cometidos pela direção da clínica.
No boletim de ocorrências, o jovem conta que recebeu vários socos, chegando a ficar desacordado, e que até mesmo, ouvi que era para acorrenta-lo e jogá-lo na piscina para que o mesmo morresse afogado, uma verdadeira sessão de tortura.
Para o pai do jovem que é dependente químico e que sofreu as agressões, o pedido é de justiça, além de do ressarcimento do valor de R$ 800,00 de mensalidade, mais R$ 150 da remoção. Caio Machado, que assinou o recibo, será indiciado no caso.
José Armando disse em depoimento que os proprietários são praticantes da arte marcial karatê e que o ameaçaram dizendo que não tinha homem para enfrenta-los.

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