Pesquisa aponta que vacinação contra Covid-19 na região deve terminar em 2025

Estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Cálculo leva em conta ritmo atual de vacinação no estado.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) aponta que a vacinação contra Covid-19 deverá terminar somente em 2025 nas cidades da região. A pesquisa leva em conta o ritmo atual de vacinas aplicadas para uma previsão. De acordo com dados das prefeituras do Vale, Litoral e Serra, cerca de 280 mil pessoas receberam as duas doses. Apesar disso, o número representa apenas 11% da população.
O levantamento foi feito por membros do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.
Para a projeção, os pesquisadores usaram os dados do Governo Federal sobre a vacinação em cada cidade. A partir das informações, criaram um modelo matemático que fornece previsões de quando a imunização contra a doença será concluída em cada município. A conta considera o ritmo dos últimos 30 dias,
Em São José dos Campos, Jacareí e Caraguatatuba, a previsão é que todos os moradores estejam com as duas doses a partir de janeiro de 2025. Em São José 84 mil pessoas já foram vacinadas; em Jacareí 26,2 mil pessoas receberam as duas doses. Ambas as cidades, tem cerca de 11% da população total vacinada. Em Caraguatatuba 12,8 mil tiveram o ciclo vacinal completo, cerca de 10,6% do total de pessoas na cidade.
Em Taubaté, a previsão de tempo é mais curta, com todos imunizados até janeiro de 2024. Atualmente, a cidade imunizou com as duas doses 35 mil pessoas, cerca de 11% da população.
O cálculo é atualizado de acordo com a chegada de novas vacinas, o aumento ou a diminuição do ritmo de vacinação. As cidades da região já tiveram que paralisar as aplicações por atraso na entrega de vacinas e, segundo as prefeituras, há déficit entre o número de doses enviadas aos públicos e ao número real de pessoas na faixa etária. No último levantamento feito pelo Codivap, associação de prefeitos da região, o déficit era de 93 mil doses.
Em resposta, o governo estadual justifica que envia as vacinas conforme a capacidade de produção e envio do governo federal.

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