Doria vai pedir autorização para uso emergencial da CoronaVac à Anvisa de Bolsonaro nesta quinta

Governo estadual planeja aprovar a vacina antes de 25 de janeiro, dia marcado para o início da vacinação no Estado; mas antes precisa aprová-la junto à agência federal

O governo estadual de São Paulo deve pedir na quinta-feira, 7, autorização à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicação emergencial da CoronaVac. O anúncio oficial deve ser feito durante a entrevista coletiva de reclassificação das cidades no Plano São Paulo.
A Anvisa terá dez dias para avaliar o pedido, a partir da entrega da documentação e dos estudos do laboratório Sinovac Biotech. Se a agência aprovar o pedido, a imunização com a vacina fica autorizada.
O comitê de saúde estadual planeja aprovar a vacina antes de 25 de janeiro, dia marcado para o início da vacinação no Estado. Para isso, porém, antes a Anvisa precisa aprovar a imunização. João Doria, criticado por marcar uma data mesmo sem a aprovação ou índice de eficácia do imunizante, tem insistido que a aplicação acontecerá em 25 de janeiro.
O Governo de São Paulo vai solicitar à Anvisa duas autorizações de uso da CoronaVac: imunização emergencial e aplicação definitiva. Em ambos os processos, a vacina, naturalmente, é a mesma, o que muda é a analise dos dados, que é mais criteriosa no caso da aplicação definitiva, podendo levar alguns meses. Já a análise para a aplicação emergencial, não tem motivos técnicos para levar mais de dez dias, afirmam especialistas.

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