Caixão cai de carro funerário e agentes só percebem ao chegarem no velório; família soube após caso viralizar

Caso aconteceu na segunda-feira (9) em Cruzeiro. Imagens do caixão caído na rua viralizaram e, por fotos, família soube o que havia acontecido.

A imagem de um caixão com um corpo na rua em Cruzeiro viralizou em redes sociais. O registro foi feito na segunda-feira (9) após o carro de uma funerária derrubar o caixão durante o transporte sem perceber. Os agentes só viram que o corpo não estava mais com eles quando chegaram ao velório.

O registro foi feito por volta das 15h30 quando o carro funerário passava pela rua Carlos Varela, na região central. A rua é uma ladeira e, na subida, a porta traseira do carro funerário se abriu e o caixão caiu. Os agentes funerários que faziam o transporte não perceberam e seguiram para o velório.

Edna Aparecida de Souza passava pelo local e viu a cena. Ela acionou a Polícia Militar e aguardou por cerca de quinze minutos no local até que os agentes voltassem para recolher o corpo.

“Eles passaram tão rápido e fez um barulho alto quando caiu. Não sei como eles não perceberam. Fiz o registro porque queria que chegasse na família e eles soubessem o que havia acontecido com o ente querido deles”, conta.

A Polícia Militar foi acionada e aguardaram no local até que os agentes funerários fossem buscar o corpo.

A postagem viral chegou na família da vítima, que é Meire Sandra da Silva Oliveira. O filho, Alessandro Oliveira conta que a mãe morreu aos 62 anos vítima de um aneurisma. Ela estava internada em Taubaté e contrataram a funerária para levar o corpo até Cruzeiro.

Ele explica que quando o carro da funerária chegou ao velório perceberam juntos que o corpo não estava lá. “Eles saíram em busca do corpo, mas não contaram o que tinha acontecido. Achamos que tinham esquecido no hospital ou qualquer coisa. Quando voltaram, trouxeram o caixão completamente destruído e se recusaram a trocar”, explica.

Alessandro conta que só depois do velório é que viu as imagens e entendeu o que havia ocorrido. “Eu só entendi quando vi as pessoas compartilhando o caixão no meio da rua, aberto. Um total desrespeito e falta de dignidade. Ela não merecia isso”.

O a reportagem tentou contato com a funerária desde a manhã da terça-feira (10), mas nenhum representante respondeu aos contatos da reportagem.

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