Justiça paraguaia decide manter Ronaldinho Gaúcho e irmão presos
A Justiça do Paraguai decidiu neste sábado (7) manter o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto de Assis, presos preventivamente no país. Os 2 entraram em território paraguaio usando passaportes falsos.
A decisão foi proferida pelo juiz Osmar Legal. Segundo ele, há “risco de fuga” já que o Brasil não extradita seus cidadãos. Ambos seguirão detidos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, na capital Assunção.
Ainda de acordo com Legal, Ronaldinho Gaúcho e Assis estariam envolvidos em outros crimes além da utilização de documentos falsos para entrar no Paraguai.
O magistrado também ordenou a prisão de Dalia López, empresária paraguaia responsável pela ida de Ronaldinho ao país sul-americano. Ela já era investigada pela Receita Federal do Paraguai por suspeita de desvios de até US$ 10 milhões. Ela teria planejado a visita do ex-jogador para lavar dinheiro, segundo as apurações.
Ronaldinho e o irmão chegaram ao Paraguai na última 4ª feira (4.mar.2020). O passaporte de Ronaldinho dizia que ele era paraguaio naturalizado. O craque foi ao país para apresentar 1 evento beneficente e lançar seu livro, “Gênio da Vida”.
De acordo com o portal Uol, a irregularidade foi detectada logo no aeroporto, mas devido à comoção dos fãs, as autoridades optaram por deter o ex-jogador e seu irmão no hotel.
Os 2 passaram boa parte do dia seguinte (5.mar) prestando esclarecimentos ao Ministério Público paraguaio. Outras 3 pessoas foram presas em decorrência das investigações: o brasileiro Wilmondes Sousa Lira, acusado de fornecer os passaportes, e duas mulheres supostamente conectadas com o caso.
Neste sábado (6), o ex-jogador da seleção brasileira e do Barcelona e Assis chegaram algemados ao Palácio de Justiça de Assunção para audiência.
Eles foram presos nesta 6ª feira (6.mar.2020) após pedido da Procuradoria Geral do país. Eis a íntegra (44 KB) da nota divulgada pelo Ministério Público Paraguaio.
Fonte: O Vale